Vamos lá!
Acredito em um livro como creio nos sonhos ,
dedico-me à troca de pensamentos como às pessoas que amo
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terça-feira, 30 de maio de 2023
Retorno às aulas
Em uma assembleia (25/5) dividida entre os que queriam suspender a greve, aceitando a proposta do governo, e os que ainda queriam continuar, considerando insuficiente o que estava sendo oferecido, decidiu-se pelo retorno às aulas. Então, nos primeiros reencontros pedagógicos aproveitamos para fazer a discussão sobre a temática da EDUCAÇÃO, relacionando a greve com conteúdos dados no 1º bimestre. No 2º ano, trabalhamos os conceitos de IDEOLOGIA e CONTRAIDEOLOGIA, REPRODUÇÃO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. Passei um trecho do vídeo que falava da REFORMA DO ENSINO MÉDIO:
O Greg News mistura piadas com informações, o que deixa o vídeo mais ágil. Para alguns, isso o torna interessante, para outros dificulta o entendimento. De qualquer maneira, na PRÓXIMA AULA vou perguntar nas turmas do 2º ano o que acharam da solução que ele dá para o problema da educação. Começaremos nosso debate de polêmicas a partir disso, relacionando com o conteúdo do livro Capitalismo para Principiantes. Já para o 3º ano, aprofundamos as temáticas dos MOVIMENTOS SOCIAIS E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA. Passamos um documentário sobre as ocupações estudantis de 2015 em São Paulo:
O filme é muito rico em falas de estudantes como vocês. Mostra como conseguiram gerir escolas sem adultos mandando. Também mostra o embate com autoridades, o que dá o tom polêmico do movimento. Nestas próximas 3 semanas estaremos debatendo questões controversas em nossa sociedade, para aprendermos a lidar com o conflito de maneira auspiciosa e construtiva. É muito importante que vocês vejam os vídeos e leiam os livros para qualificar o debate. Além disso, a pesquisa-ação de vocês deve ser trazida para o diálogo. Segue abaixo exemplos de pesquisas participantes que todos podem fazer extraclasse, de modo a incrementar nossas aulas:
Uma semana antes da greve alguns grupos foram ao ATL e produziram vídeos de entrevistas. O acima foi de um grupo do 3ºF e o abaixo do 3ºG. A temática indígena está diretamente relacionada com educação, ideologias, movimentos sociais, sustentabilidade e democracia. Na próxima semana, dia 7/5, o STF (Supremo Tribunal Federal) vai decidir sobre o marco temporal. Essa questão jurídica e política diz respeito a todos nós e teremos mais um acampamento indígena em nossa capital:
Na greve, muitos aproveitaram para começar suas pesquisas com orientação universitária. Também aproveitaram os estagiários para conhecer obras do PAS como o ITAMARATY, que visitamos na quarta-feira e no domingo passado:
Só pude ir no domingo, pois no primeiro dia o grupo estava lotado. Gosto muito desses passeios, pois me sinto mais próxima de vocês e sempre conheço coisas novas. Nosso país é tão rico, mas acabamos perdendo muito fechados em pequenas bolhas cotidianas. Precisamos estar abertos para ampliarmos nossas possibilidades.
Fiquei bem impressionada com o engajamento estudantil tanto universitário quanto secundarista nesta greve. Isso me deu mais esperança e energia para voltar à escola, mesmo sem ter ganhado tudo o que merecíamos. Sugiro que todos aproveitem ao máximo esses jovens que nos apoiam e formem seus grupos do trabalho final a ser apresentado em julho. A escola, a cidade, o país e o mundo, serão mais a nossa cara quanto mais nos envolvermos, nos engajarmos coletivamente em prol do queremos.
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A briga dos povos individuais por suas terras é super importante. Isso acontece porque vai além de só ter um pedaço de chão. Tem a ver com manter viva a cultura, proteger os direitos antigos e garantir que tenham o que precisam para viver. Às vezes, essa luta é para evitar serem obrigados a sair de onde moram de forma injusta, ou para impedir que outros explorem suas terras de maneira ruim.
ResponderExcluirEssas batalhas têm uma história longa, mostrando o quanto a terra está conectada à identidade e modo de vida dessas comunidades. Quando perdem a terra, estão perdendo mais do que um lugar no mapa, estão perdendo parte de quem são.
Além disso, essa luta pela terra também tem a ver com o meio ambiente. Muitas dessas comunidades cuidam da natureza de forma legal, ajudando a preservar plantas e animais. Se elas perdem o controle sobre suas terras, pode rolar um impacto negativo na natureza.
É muito importante apoiar essas lutas, respeitar os direitos dessas pessoas e entender que a terra é mais do que apenas um lugar. Ao fazer isso, ajudamos a construir uma sociedade mais justa e cuidamos do nosso planeta.