Amores,
Nessa semana só ministrei aulas para 3 turmas de segundo ano, por conta do feriado, abono e problemas de saúde. Dois estagiários assumiram algumas aulas e trabalharam, assim como eu, os textos disponibilizados no moodle e definidos no cronograma para serem lidos e respondidos nesta semana (mesmo pelas turmas que não teriam aula). Para o segundo ano ficou o texto "TEMA TRABALHO" e para o terceiro "A IMAGINAÇÃO SOCIOLÓGICA". Adorei as minhas aulas! A participação foi ótima e houve muito aproveitamento, pois conseguimos responder as questões com profundidade e muitas dúvidas foram sanadas. Os estagiários também relataram bons resultados na maioria das turmas. As falhas serão discutidas nas próximas aulas. Espero bons relatórios, com posicionamento aprofundado, sincero e embasado na semana que vem, na qual estarei olhando todos os cadernos e fechando esse ponto do primeiro bimestre. Também quero as respostas das questões dos exercícios determinados de maneira completa, com introdução que indique o teor da discussão, exemplos que expliquem bem o cerne da problemática (não é necessário copiar as perguntas).
Quanto ao PD temático da semana da água, vou querer os relatórios também, lembrando que este tema será explorado na próxima VG (dia 11/4). Como teve duas turmas que não tiveram essa aula, por causa da ausência de professores estou enviando dois vídeos que discutem muito bem o assunto de maneira clara, concisa e abrangente. Devo utilizar o conteúdo deles em minhas questões da VG que estou elaborando hoje, portanto sugiro que todos assistam. As turmas 2F e 2G já viram com a coordenadora Vânia no dia. Segue os links:
https://www.youtube.com/watch?v=lYT2odOomAA matéria de capa 28’ agua escassez e soluções
Vamos lá!
Acredito em um livro como creio nos sonhos ,
dedico-me à troca de pensamentos como às pessoas que amo
dedico-me à troca de pensamentos como às pessoas que amo
quinta-feira, 24 de março de 2016
domingo, 20 de março de 2016
Informática e cineclube
Brasília,
18 de março de 2016
Pessoas
queridas,
nessa
semana fomos à sala de informática. Entramos no meu blog e os
estudantes puderam observar como escrevo e exijo os relatórios
críticos semanais. Então, uma pessoa por grupo leu o seu relatório
da aula anterior ou o do dia da mulher e eu comentei. Essa dinâmica
é um tanto monótona para mim, pois os relatos costumam se repetir
muito, além disso, alguns alunos se revoltam por que não sabiam o
que era para fazer, ou não gostam mesmo de escrever e não aceitam
serem obrigados a isso. Também não gosto de impor a escrita, pois
sinto infantilizando-os um pouco. Por outro lado, em minha
experiência de docência percebi que se não fizer isso a maioria
não aprende a usar este recurso tão poderoso em nossa sociedade,
inclusive para acesso à universidade. Depois entramos no moodle da
escola pelo link situado à direita do meu blog. Expliquei que meus
cursos têm acesso livre a visitantes, não necessitando de senha,
mas quem tiver interesse de acessar outros recursos pode se cadastrar
seguindo os passos explicados no final da página em navegação. No
moodle está disponível todos os textos que usaremos neste
bimestre. Além disso, tem o plano de ensino onde exponho objetivos,
conteúdos, avaliações e o cronograma. Foi uma aula bem cansativa
para mim, pois forço muito a voz para conseguir ser ouvida em meio a
tantos estímulos e excitação de vocês. Mas acho que vale a pena
para variar o ambiente e mostrar recurso importante de ser utilizado
no mundo de hoje. Aproveitei para explicar as atividades de grupo
extraclasse como o clube do vídeo que ocorrerá todo bimestre e a
exposição do CCBB - “ComCiência”. Muitos reclamaram da
dificuldade de se encontrar com o colega para fazer as atividades,
mas contra argumentei que precisamos quebrar a inercia e o
individualismo treinado socialmente para sermos mais saudáveis e
influentes em nossas vidas. Por fim, em algumas turmas consegui ler
um trecho do texto que ficou para fazer os exercícios em casa.
Frisei que não valorizo cópia alguma, nem mesmo das perguntas,
portanto podem somente responder de maneira completa ou imprimir o
questionário e colar no caderno. Foi uma aula com muita informação
e detalhes. Sei que muitos não pegaram tudo então terão de
completar com o estudo no moodle. Ainda bem que na próxima semana
teremos 2 dias de feriado!
Nessa
semana comecei a proposta do cineclube. Como cobrarei de todos o
relatório crítico do filme “Revolução em Dagenham”, faço a
minha parte relatando nossa primeira exibição na escola. Foi quase
um desastre completo! Mais de 60 pessoas vieram e não tinha lugar.
Ficou abafado. O auditório externo não poderia ser usado dessa vez.
Muitos aproveitaram para relaxar, conversar, sacanear. Quando
consegui acalmar os ânimos e começar a exibição, começou o
recreio da tarde!Tive que usar a autoridade muito mais do que
gostaria! Mas no fim conseguimos assistir quase todo o filme e
fizemos comentários. Para os que não conseguiram entrar ou ficar na
sala, resolvi fazer outra sessão na quarta, mas terá inscrição.
Avisarei na rádio terça. Nunca tinha tido tanta adesão ao projeto.
Nos outros anos, quase a totalidade preferia se encontrar por conta
própria e se filmar. A direção ficou enlouquecida e só não me
repreenderam mais pois gostam muito de mim. Agradeço a presença de
todos e mais uma vez me desculpo pela desorganização. Farei melhor
nas próximas vezes. Quanto ao conteúdo do filme, falamos da
importância de reconhecermos a luta histórica por direitos, a
percepção de que as coisas mudam então podemos fazer a nossa
parte. Também evidenciamos alguns elementos do machismo que
permanece até hoje em nossa sociedade. Por fim, o estagiário Carlos
Vinícios trouxe a reflexão sobre feminicídio histórico e atual.
Fez uma provocação para nos colocarmos no lugar de mulheres e
pessoas amadas delas, que perderam a vida por conta de um machismo
reproduzido milenarmente. Lembramos dos crimes passionais contra
mulheres recentemente ocorridos na UnB e em Samambaia, analisando
como FATOS SOCIAIS que precisam ser combatidos coletivamente.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Segunda semana de aula com o dia internacional da mulher
Pessoas
queridas,
nessa
terceira semana de aula, como tivemos também o dia temático
internacional da mulher (8-3) vou cobrar 2 relatórios críticos,
assim como o da semana passada que teve, além da aula normal,
palestra sobre as doenças transmitidas pelos mosquito Aedes Egípcio.
Então, sempre dando exemplo, farei também meus dois relatórios
nesta postagem.
As
aulas dessa semana foram basicamente o término das redações
iniciais em grupo, avaliação dos relatórios individuais,
apresentações e avaliação das redações com comentários meus
acerca: 1) da postura que espero de vocês como estudantes,
responsáveis, organizados, expressivos e abertos às críticas; 2)
qualidade dos textos e da leitura feita; 3) relações e explicações
dos conteúdos sociológicos a serem trabalhados no ano. Fiquei feliz
em perceber o esforço da maioria em fazer as tarefas e a atenção
geral dada às minhas orientações. Por outro lado, fiquei cansada
em olhar tantos relatórios, bastante repetitivos porque quase todos
eram meramente descritivos ou superficiais nos posicionamentos
pessoais em relação às informações e experiências vivenciadas.
Em
algumas turmas, necessitei discutir tanto a nossa relação
professora/estudantes que não deu tempo nem de comentar o conteúdo
das redações trazendo para o programa anual. Mas é assim mesmo,
cada uma tem seu processo e esta é a beleza de dar aulas: sempre há
surpresas e desafios a superar. Na próxima aula iremos para a sala
de informática e mostrarei o programa que estou finalizando hoje a
partir das contribuições de vocês. Espero termos uma ótima
parceria neste ano!
No
PD do dia internacional da mulher, cada turma ficou com um professor
que definiu uma dinâmica própria para trabalhar o tema. Três
estudantes de Ciências Sociais da UnB contribuíram assumindo
turmas. Nessas três turmas fizemos a seguinte provocação: O que
você queria fazer e não fez por ser mulher (ou homem). A ideia era
evidenciar as limitações que o machismo reproduzido há milênios
impõe às pessoas. Na minha sala houve piadinhas, mas, em geral, a
galera entrou no espírito do debate. Falei um pouco da origem do dia
e escolhi 4 personalidades históricas femininas para ilustrar a luta
das mulheres por direitos. Frisei sobre a importância de termos
referências positivas para superarmos obstáculos e não desistirmos
dos nossos sonhos/metas. Ao final a turma fez um painel. Lendo alguns
relatos vi que muitos gostaram da dinâmica. Teve quem reclamou do
pouco tempo para produção. Concordo, acho necessárias mais aulas
acerca do tema. Por isso, peço reservei no cronograma um dia para
lermos os relatórios críticos e debatermos. A questão também
entrará na VG, portanto na aula anterior a ela fecharemos alguns
pontos sobre a problemática de violência contra a mulher. Estou
super curiosa para saber como foi a levada nas outras turmas!
A
seguir mostro um pouco das personalidades que trabalhei no PD:
Dandara
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dandara foi
uma guerreira negra[1] do período
colonial do Brasil,
esposa de Zumbi
dos Palmares [1] [2] e
com ele teve três filhos[1] .
Suicidou-se (jogou-se de uma pedreira ao abismo) depois de presa[1] ,
em 6 de fevereiro de 1694, para não retornar à condição
de escrava.
Sua figura é envolta em grande mistério, pois quase não existem
dados sobre sua vida e/ou atos. Praticamente todos os relatos que se
referem a ela são esparsos e desconexos, com características de
lendas[2] .
Descrita
como uma heroína, Dandara dominava técnicas da capoeira e
teria lutado ao lado de homens e mulheres nas muitas batalhas
consequentes a ataques a Palmares, estabelecido no século XVII
na Serra
da Barriga,
região de Alagoas,
cujo acesso era dificultado pela geografia e também pela vegetação
densa.
Não
se sabe se Dandara nasceu no Brasil ou no continente africano, mas
teria se juntado ainda menina ao grupo de negros que desafiaram o
sistema colonial escravista por quase um século. Ela participava
também da elaboração das estratégias de resistência do quilombo.
Os
ataques ao Palmares teriam se tornado frequentes a partir de 1630,
com a invasão
holandesa.
Segundo a narrativa em torno de Dandara, ela teria tido importante
papel no rompimento do marido com seu antecessor, Ganga-Zumba,
primeiro grande chefe do Quilombo de Palmares e tio de Zumbi. Em
1678, Ganga-Zumba assinou um tratado de paz com o governo
de Pernambuco.
O documento previa que as autoridades libertassem palmarinos que
haviam sido feito prisioneiros em um dos confrontos. E também a
liberdade dos nascidos em Palmares, além de permissão para realizar
comércio. Em troca, a partir dali, os habitantes do quilombo
deveriam entregar escravos fugitivos que ali buscassem abrigo.
Dandara, ao lado de Zumbi, teria sido contrária ao pacto por
entender que se tratava de um acordo que não previa o fim da
escravidão. Ganga-Zumba acabou sendo morto por um dos palmarinos
contrários à sua proposta[3] .
A
compositora e maestrina carioca Chiquinha
Gonzaga (1847-1935)
destaca-se na história da cultura brasileira e da luta pelas
liberdades no país pelo seu pioneirismo. A coragem com que enfrentou
a opressora sociedade patriarcal e criou uma profissão inédita para
a mulher, causou escândalo em seu tempo. Atuando no rico ambiente
musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual imperavam
polcas, tangos e valsas, Chiquinha Gonzaga não hesitou em incorporar
ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos.
Assim, terminou por produzir uma obra fundamental para a formação
da música brasileira.
Francisca
Edwiges Neves Gonzaga nasceu
no Rio de Janeiro, em 17 de outubro de 1847, da união de José
Basileu Neves Gonzaga,
militar de ilustre linhagem no Império, com a forra Rosa,
filha de escrava. A menina cresceu e se educou num período de
grandes transformações na vida da cidade. Além de escrever, ler e
fazer cálculos, estudar o catecismo, e outras prendas femininas, a
jovem sinhazinha aprendeu a tocar piano. Educada para ser dama
de salão, aos 16 anos Chiquinha se casou com o promissor empresário
Jacinto Ribeiro do Amaral, escolhido por seu pai. Continuou dedicando
atenção ao piano, para desespero do marido, que não gostava de
música e encarava o instrumento como seu rival. Inquieta e
determinada, Chiquinha se rebelou e decidiu abandonar o casamento ao
se apaixonar pelo engenheiro João
Batista de Carvalho,
com quem passou a viver.
O
escândalo resultou em ação judicial de divórcio perpétuo movida
pelo marido no Tribunal Eclesiástico, por abandono do lar e
adultério. A Chiquinha Gonzaga que emerge no cenário musical do Rio
de Janeiro em 1877, após desilusão amorosa, maldição familiar,
condenações morais e desgostos pessoais é uma mulher que precisa
sobreviver do que sabia fazer: tocar piano.
Ninguém
ousara tanto. Praticar música ao piano, ou até mesmo compor e
publicar, não era incomum às senhoras de então, mas sempre
mantendo o respeito ao espaço feminino por excelência, o da vida
privada. A profissionalização da mulher como músico (e ainda mais
aquele tipo de música de dança para consumo nos salões!) era fato
inédito na sociedade da época. A atividade exigia talento,
determinação e coragem – qualidades que não faltavam a Chiquinha
Gonzaga.
Lélia
Gonzalez
Origem:
Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lélia
Gonzalez (Belo
Horizonte, 1
de fevereiro de 1935 — Rio
de Janeiro, 10
de julho de 1994)
foi uma intelectual, política, professora e antropóloga brasileira.
Filha
de um ferroviário negro e
de uma empregada
doméstica indígena era
a penúltima de 18 irmãos, entre eles o futebolista Jaime
de Almeida,
que jogou pelo Flamengo.
Nascida em Belo Horizonte, mudou-se para o Rio de Janeiro em 1942.[1]
Graduou-se
em História e Filosofia e
trabalhou como professora da rede pública de ensino. Fez o mestrado
em comunicação
social e
o doutorado em antropologia
política.
Começou então a se dedicar à pesquisas sobre relações
de gênero e etnia.
Foi professora de Cultura Brasileira na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro,
onde chefiou o departamento de Sociologia e Política.
Como
professora de Ensino Médio no Colégio de Aplicação Fernando
Rodrigues da Silveira (UEG, atual UERJ), nos difíceis anos finais da
década de 1960, fez de suas aulas de Filosofia espaço de
resistência e crítica político-social, marcando definitivamente o
pensamento e a ação de seus alunos.
Ajudou
a fundar instituições como o Movimento
Negro Unificado (MNU),
o Instituto
de Pesquisas das Culturas Negras (IPCN),
o Coletivo de Mulheres Negras N'Zinga e oOlodum.
Sua militância em defesa da mulher negra levou-a ao Conselho
Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM),
no qual atuou de 1985 a 1989.
Malala
Yousafzai
|
Malala
Yousafzai
|
Malālah
Yūsafzay; Swat, 12
de julho de 1997)
é uma ativistapaquistanesa.
Foi a pessoa mais nova a ser laureada com um prémio
Nobel.[3] É
conhecida principalmente pela defesa dos direitos
humanos das mulheres e
do acesso à educação na sua região natal do vale
do Swat na
província de Khyber
Pakhtunkhwa,
no nordeste do Paquistão, onde os talibãs locais
impedem as jovens de frequentar a escola. Desde então, o ativismo de
Malala tornou-se um movimento internacional.
A
família de Malala gere uma cadeia de escolas na região. No início
de 2009, quando tinha 11-12 anos de idade, Malala escreveu para
a BBC um
blog sob pseudónimo, no qual detalhava o seu cotidiano durante a
ocupação talibã, as tentativas destes em controlar o vale e os
seus pontos de vista sobre a promoção da educação para as jovens
no vale do Swat. No verão seguinte, oNew
York Times publicou
um documentário[4] sobre
o cotidiano de Malala à medida que o exército paquistanês
intervinha na região. A popularidade de Malala aumentou
consideravelmente, dando entrevistas na imprensa e na televisão e
sendo nomeada para o prémio
internacional da Criança pelo
ativista sul-africano Desmond
Tutu.
Na
tarde de 9 de outubro de 2012, Malala entrou num autocarro escolar na
província de Khyber Pakhtunkhwa. Um homem armado chamou-a pelo nome,
apontou-lhe uma pistola e disparou três tiros. Uma das balas atingiu
o lado esquerdo da testa e percorreu o interior da pele, ao longo da
face e até ao ombro.[5] Nos
dias que se seguiram ao ataque, Malala manteve-se inconsciente e em
estado grave. Quando a sua condição clínica melhorou foi
transferida para um hospital em Birmingham naInglaterra.
Em 12 de outubro, um grupo de 50 clérigos islâmicos paquistaneses
emitiu uma fátua contra
os homens que a tentaram matar, mas os talibãs reiteraram a sua
intenção de matar Malala e o pai. A tentativa de assassinato
desencadeou um movimento de apoio nacional e internacional.
A Deutsche
Welle escreveu
em 2013 que Malala se tornou "a mais famosa adolescente em todo
o mundo".[6] O
enviado especial das Nações
Unidas para
a educação global, Gordon
Brown,
lançou uma petição da ONU em nome de Malala com o slogan I
am Malala ("Eu
sou Malala"), exigindo que todas as crianças do mundo
estivessem inscritas em escolas até ao fim de 2015, petição que
impulsionou a retificação da primeira lei de direito à educação
no Paquistão.[7]
Em
29 de abril de 2013, Malala foi capa da revista Time e
considerada uma das 100
pessoas mais influentes do
mundo. Em 12 de julho do mesmo ano, Malala discursou na sede
da Organização das Nações Unidas,
pedindo acesso universal à educação. Malala foi ainda homenageada
com o prémio
Sakharov de
2013. Em fevereiro de 2014, foi nomeada para o World
Children's Prize naSuécia.[8] Em
10 de outubro, foi anunciada a atribuição do Nobel
da Paz a
Malala pela sua luta contra a repressão de crianças e jovens e pelo
direito de todas as crianças à educação. Com apenas 17 anos,
Malala foi a mais jovem laureada com o Nobel.[9] [10]Malala
partilhou o Nobel com Kailash
Satyarthi,
um ativista indiano dos
direitos das crianças.[11]
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