Vamos lá!

Acredito em um livro como creio nos sonhos ,

dedico-me à troca de pensamentos como às pessoas que amo



sábado, 24 de setembro de 2011

última semana do 3 bimestre

Queridos estudantes,


gostei muito da Expo Freire deste ano. Não consegui ver todos os trabalhos, pois tive que avaliar e isso tomou muito tempo, mas senti a vibração global do evento. Vocês estavam bem envolvidos, esforçados, paramentados e criativos. Meu sonho é que a escola seja sempre um ambiente assim: de efervescência cultural, de aprendizado dinâmico e coletivo. Parabéns a todos! 


Nesta semana estaremos fechando o bimestre: os últimos trabalhos ( 3 ano), confecção e leitura das redações finais, cadernos (dos que eu ainda não olhei). Para o 2B, no qual já terminei tudo, passarei um filme que fará parte do cronograma de debates do 4 bimestre, enquanto finalizo/entrego as notas. 


Bom final de semana.

sábado, 17 de setembro de 2011

trabalhos, provas, cadernos e Expo Freire

Queridos estudantes,


fiquei feliz com alguns trabalhos de pesquisa-ação (3 ano), pela organização e execução das entrevistas. Alerto para realizarem grupos focais, observações e buscarem conclusões mais aprofundadas e propor caminhos para a continuidade da prática.
Também me alegrou ver a maioria dos grupos se entrosando melhor para a confecção das redações (1 e 2 anos). Os cadernos ainda estão deixando a desejar, em sua maioria. Procurem escrever o que vocês estão aprendendo e não somente o que aconteceu. Próxima aula iremos ler e discutir as redações.


Nesta semana continuaremos com o mesmo trabalho relatado na postagem anterior: as apresentações de trabalhos (3 ano),  redações finais e cadernos ( 1 e 2 anos), para aquelas turmas que não tiveram aula normal na semana passada. 
A partir de quarta, teremos a Expo Freire. Procurem relacionar tudo o que aprenderam em todas as disciplinas em suas apresentações. Isso demonstra compreensão, profundidade e dedicação. Sejam criativos (essa é a parte em que vocês são melhores!) Além disso, procurem curtir a feira, trazer parentes, colegas, afinal é uma festa!  (Nisso vocês também costumam ser bons)
Boa semana
Shirlei


observação: já coloquei no moodle a prova específica (redação em grupo) de todas as séries. Estudem em casa para estarem melhor preparados e contribuirem mais para seu grupo.

sábado, 10 de setembro de 2011

Provas, cadernos e apresentações finais

Queridos estudantes,


nessa semana fizemos a revisão, articulação, conclusões e avaliação oral de todo o conteúdo sociológico do bimestre, no intuito de melhor prepará-los para as avaliações finais. No geral, fiquei bem satisfeita com a postura de vocês. Valeu!


Nesta próxima semana terão as seguintes atividades:

  • prova interdisciplinar ( segunda feira - 12-09 - os textos estão na postagem anterior)
  • visita ao MPU (só para os 45 alunos do 3 ano que trouxerem as autorizações até dia 12 e chegarem uniformizados até 7h15min no dia 13, quando sai o ônibus) 
  • redação final em grupo e avaliação dos cadernos ( 1 e 2 anos - estas provas já estão no moodle)
  • apresentação final dos trabalhos de pesquisa-ação ( 3 ano - o roteiro está no moodle) 
Bom final de semana.
Shirlei

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

textos interdisciplinares e preparação para as avaliações

Queridos estudantes,


na próxima semana farei a exposição e articulação de todo o conteúdo do bimestre com vistas a ampliar a compreensão e prepará-los para as avaliações. Isso será feito com problematizações que valerão nota de avaliação oral. Por isso, leiam os textos propostos e pesquisem sobre os conceitos sociológicos, colocados como conteúdo no plano de ensino de sua série. 


Obs: os terceiros anos terão de apresentar a segunda parte dos trabalhos na aula após o provão. Assim, já disponibilizei no moodle o roteiro - segunda parte da pesquisa-ação.


No intuito de melhorar ainda mais a participação e aproveitamento de vocês na próxima aula e no provão interdisciplinar, segue os 3 textos escolhidos (são os mesmos para as três séries): 



“VISÕES E INTERPRETAÇÕES DE UM BRASIL”

TEXTO I - Brasil Com P  -  Gog (Música do PAS)

Pesquisa publicada prova:
Preferencialmente preto, pobre, prostituta
Pra polícia prender
Pare, pense,  porquê?
Prossigo
Pelas  periferias praticam perversidades parceiros: PMs
Pelos palanques políticos prometem, prometem
Pura palhaçada Proveito próprio,
Praias, programas, piscinas, palmas...
Pra periferia? Pânico, pólvora, pá pá pá
Primeira páginas
Preço pago?
Pescoço, peito, pulmões perfurados
Parece pouco?
Pedro Paulo
Profissão: pedreiro
Passa-tempo predileto: pandeiro, pandeiro parceiro
Preso  portanto pó Passou pelos piores pesadelos
Presídios, porões, problemas pessoais, psicológicos
Perdeu parceiros, passado, presente
Pais, parentes, principais pertences
PC: político privilegiado
Preso parecia piada, parecia piada, parecia piada
Pagou propina pro plantão policial
Passou pela porta principal
Posso parecer psicopata
Pivô pra perseguição
Prevejo populares portanto pistolas
Pronunciando palavrões
Promotores públicos pedindo prisões...
Pecado, pena
Prisão perpétua
Palavras pronunciadas pelo poeta, periferia
Pelo presente pronunciamento,
pedimos punição para peixes pequenos,
poderosos pesos pesados.
Pedimos principalmente paixão pela pátria
prostituída pelos portugueses
Prevenimos,posição parcial poderá provocar
protestos, paralisações, piquetes, pressão popular,
Preocupados?
Promovemos passeatas pacificas, palestras,
panfletamos
Passamos perseguições, perigos por praça, palcos...
Protestávamos porque privatizaram portos,
pedágios... (precisamos produzir)... proíbidos
Policiais petulantes, pressionavam, pancadas,
pauladas, pontapés (precisamos produzir)
Pangarés pisoteando, postulavam prêmios, pura
pilantragem
Padres, pastores, promoveram procissões
pedindo piedade,paciência para população
Parábolas profecias, prometiam pétalas,
paraíso predominou predador
Paramos, pensamos profundamente:
Porque pobre pesa plástico, papelão,
pingado pela passagem pelo pão?
Por que proliferam pragas pelo pais?
Por que presidente por que?
Predominou o predador
Por que? Por que? Por que?

TEXTO II - EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.
Carlos Drummond de Andrade




TEXTO III - Brasil. [Do fr. Brésil, que é alter. Do it. Verzino] S. m.
1. Bras. Pau-basil.  2. Bras. Ant. A cor do pau-brasil; encarnado, vermelho. 3. Bras. Tintura fabricada com a madeira do pau-brasil, usada em tinturaria e pintura, e também para dar o vermelho das miniaturas e iluminuras dos manuscritos. S. 2 g. 4. Indígena do Brasil. [M. us. No PL.]  5. Natural ou habitante do Brasil. [M.us. no PL.] ~ V. Brasis